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ADENOIDECTOMIA: A adenoidectomia consiste na remoção das adenóides, que localizam-se no fundo do nariz. A cirurgia é indicada quando o aumento da adenoide provoca entupimento frequente do nariz, infecções recorrentes na garganta, no nariz ou nos ouvidos (otites e sinusites), acúmulo de catarro no ouvido, com prejuízos para a audição, dificuldade respiratória, levando à respiração pela boca, o que gera desconforto na garganta, dores de cabeça, pela oxigenação inadequada, e roncos à noite, sono não reparador, fragmentado pelos roncos e pelos despertares noturnos, que prejudica a atenção e o humor durante o dia.

A cirurgia é realizada, habitualmente, de forma ambulatorial (com alta hospitalar no mesmo dia) e sob anestesia geral. É realizada através da cavidade oral, tem duração de cerca de 1 hora, ficando o paciente após na sala de recuperação até a alta hospitalar. Quando for criança, o pai ou a mãe podem acompanhar seu filho na sala de recuperação. O período pós-operatório costuma ser tranquilo, com pouca dor.

 

AMIGDALECTOMIA: Amigdalectomia é a remoção cirúrgica das amígdalas, duas estruturas ovais de tecido na parte de trás da garganta – uma tonsila de cada lado.

As principais indicações para cirurgia das amígdalas são:

– Distúrbios do sono: principalmente a apnéia obstrutiva do sono. Também os roncos, a respiração oral e a síndrome da resistência das vias aéreas superiores.
– Infecções recorrentes
– Disfagia
– Alterações dentárias
– Alterações da fala
– Suspeita de tumores
– Sangramentos

As principais contraindicações para cirurgia das amígdalas são:
– Anemias
– Distúrbios da coagulação
– Infecções das vias aéreas superiores recentes (últimas 2-3 semanas)
– Fendas ou fissuras do palato
– Vacina da poliomielite nas últimas 2 semanas.

A cirurgia é realizada, habitualmente, de forma ambulatorial (com alta hospitalar no mesmo dia) e sob anestegia geral. É realizada através da cavidade oral, tem duração de cerca de 1 hora, ficando o paciente após na sala de recuperação até a alta hospitalar. Quando for criança, o pai ou a mãe podem acompanhar seu filho na sala de recuperação. O tempo de recuperação para uma tonsilectomia é geralmente de pelo menos 10 dias a duas semanas.

SEPTOPLASTIA: O septo nasal é a parede vertical que separa o nariz em duas cavidades (fossas nasais). É composta de cartilagem na parte anterior e osso na posterior, recobertas por uma camada de tecido chamada mucosa. O desvio do septo nasal está presente em 85% das pessoas em diferentes graus de severidade. A Septoplastia é a cirurgia que corrige esta deformidade. O objetivo desta cirurgia é centralizar o septo nasal, sendo indicada quando o desvio causa obstrução nasal importante (nariz entupido), infecções nos seios paranasais (sinusites), cefaléia (dor de cabeça) e para complementar o tratamento do ronco e da apnéia do sono.A cirurgia é realizada a nível ambulatorial (quando há alta hospitalar no mesmo dia), e tem duração de aproximadamente 60 a 90 minutos. Atualmente há uma tendência a não se utilizar o tampão nasal quando se opera por vídeo-endoscopia.

CIRURGIA DOS CORNETOS NASAIS (Turbinoplastia, Turbinectomia, Cauterização de cornetos).

A cirurgia das conchas nasais inferiores (cornetos nasais) é uma das mais comumente realizadas na especialidade, e tem por objetivo aliviar a obstrução nasal causada pelo aumento das mesmas (hipertrofia de cornetos inferiores). Os cornetos nasais são estruturas que promovem a filtragem, aquecimento e umidificação do ar inspirado, preparando o mesmo para chegar aos pulmões. Algumas doenças como as rinites (sejam alérgicas, idiopáticas ou outras rinites) resultam no aumento dos cornetos, causando a obstrução nasal.

O tratamento da hipertrofia de cornetos baseia-se no tratamento da própria rinite, através de medicamentos, especialmente os corticosteroides tópicos. Quando o tratamento medicamentoso não é efetivo, a cirurgia torna-se uma boa opção para restabelecer a respiração nasal. Habitualmente, essa cirurgia é realizada juntamente com a septoplastia, acima descrita.

A cirurgia dos cornetos inferiores é realizada sob anestesia geral, geralmente sob visão endoscópica, e o paciente geralmente tem alta hospitalar no mesmo dia. Atualmente não se tem utilizado mais os tampões nasais, embora possam ser necessários em casos de complicações como sangramentos nasais no pós-operatório.

 

RINOSSEPTOPLASTIA: A rinosseptoplastia é a cirurgia que combina o tratamento de desvio do septo com a correção de defeitos estéticos do nariz. Quando existe a indicação dos dois procedimentos, o ideal é que sejam realizados numa mesma cirurgia. Os resultados do pós-operatório costumam ser muito melhores, tanto da parte estética quanto da parte respiratória. A correção de desvio de septo é indicada quando o desvio prejudica a respiração de uma das narinas, ou dos dois lados no caso de desvios mais acentuados e sinuosos. É raro encontrar uma pessoa que tenha o septo totalmente reto, mas isso não significa que qualquer desvio mereça correção – o grau do desvio e a sua localização que determinam a indicação. Em geral, quanto mais anterior for o desvio de septo, próximo das narinas, mais obstrutivo ele é, pois esta área é mais estreita (dita área de “válvula nasal”). Estes desvios mais anteriores, principalmente quando localizados na ponta do nariz, podem também causar a “ponta nasal caída”. Nestes casos, a correção, além de melhorar a parte funcional, deixa a ponta nasal mais projetada ou arrebitada, o que é um efeito esteticamente desejado, principalmente nas mulheres.

Toda mudança estética deve ser avaliada individualmente, de acordo com as expectativas da pessoa e da possibilidade do resultado desejado. As maiores queixas são relacionadas à ponta nasal, em geral caída e grande, o dorso ósseo, em geral elevado formando o que chamamos de giba ou calo ósseo, e o nariz largo. Lembrando que tudo deve ser discutido para que o resultado seja harmonioso.

Para realizar uma Rinosseptoplastia você precisará passar por rigorosa avaliação pré-operatória. É necessário realizar uma análise estética da face, onde as proporções ideais são calculadas e testadas em programas de computador específicos. Exames pré-operatórios são solicitados de acordo com a idade do paciente, e um amplo termo de consentimento será entregue, com orientações sobre os cuidados antes e após a cirurgia.

É importante saber que no pós-operatório, durante uma semana, o paciente deverá usar uma placa de silicone chamada aquaplast, que é colocada na parte externa do nariz. Portanto o afastamento das atividades é de, pelo menos, 7 dias. Não há mais a tendência de utilização de tampões nasais, o que diminuiu muito o desconforto pós operatório. A Rinosseptoplastia é uma cirurgia que gera muito pouca dor ao paciente no pós-operatório. O cuidado principal se dá pelo edema e equimose na face principalmente nos primeiros 15 dias, onde os cuidados com o sol devem ser redobrados para evitar hiperpigmentação da face.

 

OTOPLASTIA: O termo otoplastia refere-se à cirurgia plástica das orelhas, podendo corresponder a várias técnicas que podem ou não ser associadas, dependendo do problema a ser tratado. Em geral o termo é usado para indicar a correção de orelhas proeminentes (de abano), porém outros problemas como sequelas de traumas, ausência congênita das orelhas e orelhas constritas também são tratadas com técnicas de otoplastia.

Existe desde o grau mais leve até o mais grave de orelhas em abano, porém a indicação cirúrgica é baseada no grau de incômodo que o paciente apresenta. A idade mínima situa-se entre seis e sete anos de idade. Nessa faixa etária geralmente já houve finalização do crescimento das orelhas.